Corpo Clandestino repensa a normatividade dos corpos, propondo-nos um caminho de comunicabilidade e partilha, alternativo a perspetivas reducionistas, padronizadas e inúteis.
Fiquem a conhecer os corpos de Ana Afonso, Andreia, Gaya, Joãozinho, Mafalda, Paulo e Valter. As sete peças verdadeiramente únicas que em palco criam um só corpo.
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ANA AFONSO LOURENÇO
“Os meus braços são curtos e não consigo esticá-los totalmente. As minhas mãos são pequenas e os meus dedos gordinhos.”
ANDREIA MIGUEL
“Tenho estrias ao longo do corpo, as que mais se notam são as da barriga. Umas mais salientes outras mais desvanecidas.”
GAYA DE MEDEIROS
“Tenho dois seios pequenos com uma cicatriz por baixo de cada um deles, que é a cicatriz da cirurgia que é pequena, avermelhada.”
JOÃOZINHO DA COSTA
"Os ombros são largos e estão cobertos de cicatrizes. Os cotovelos também têm carimbos das cicatrizes. Braços grandes, mãos grandes."
MAFALDA FERREIRA
“Alguns dentes tortos. Orelhas médias. Três furos na direita e quatro na esquerda. Peito médio com uma marca entre os seios de uma queimadura de segundo grau.”
PAULO AZEVEDO
“Tenho dois pesos e duas medidas. Posso ter pouco mais de um metro ou um metro e oitenta e um. Posso pesar 48kg ou 62kg.”
VALTER FERNANDES
“No antebraço uma pequena queimadura. Calos nas palmas das mãos. Cicatriz na virilha do lado esquerdo. Rotação das pernas para dentro assim como joelhos calejados.”
FICHA TÉCNICA
FOTOGRAFIA E VÍDEO Vera Marmelo
EDIÇÃO Carolina Luz
REVISÃO DE CONTEÚDOS
Helena César
DESIGN E WEBSITE
Studio Macedo Cannatà & Queo