MÃO MORTA
MÃO MORTA
Este ano comemoramos os 50 anos do 25 de Abril e os 40 de Mão Morta. Números redondos, que se entreolham, já que sem a revolução dos cravos a banda de Braga, tal como a conhecemos, jamais existiria. Sem o espaço da liberdade, esta voz não poderia ter-nos dito o que disse, sequer editado muitos dos seus álbuns, ou ter sido agitadora da nossa cultura. Mas apesar do meio século de democracia, urge tomar o pulso à realidade, vigiar discursos e movimentos que sugerem regressões aos dias que vivemos. É no meio deste perigo que espreita a cada esquina, os Mão Morta querem voltar a ser sentinelas da liberdade criando o seu novo trabalho a partir de algumas das referências maiores do nosso passado contestatário. Zeca, Zé Mário, Adriano ou Ary, revelam-se num coro masculino, um simbolismo direto ao hino Grândola Vila Morena. Se na celebração dos 40 anos dos Mão Morta, as suas preocupações sociais e políticas continuam a ser as mesmas, a música voltará a nascer dessa premente necessidade de procurar novos caminhos, desafios e também dificuldades, até às últimas consequências. No fundo, a cada nova obra, encontramos um novo capítulo da sua — e nossa — liberdade.
Voice
Adolfo Luxúria Canibal
Drums, electronics
Miguel Pedro
Keyboards, electronics
António Rafael
Guitar
Vasco Vaz
Guitar, drums
Ruca Lacerda
Bass, double bass
Rui Leal
Choir
Lucas Lopes, André Tavares, Jorge Barata, Paulo Santos Silva, Tiago Regueiras, Fernando Pinheiro (Canto Nono)
Choir coordination
Fernando Pinheiro (Canto Nono)
Lyrics
Adolfo Luxúria Canibal
Music
Miguel Pedro, António Rafael
Musical arrangements
Mão Morta
Front sound design and operation
Nuno Couto
Stage sound design and operation
Mário Seco
Light design and operation
Fred Rompante
Backline technician
Pedro Eugénio Ribeiro, Manuel Toga
Executive production
Isabel Dantas
Costumes
Helena Guerreiro
Seamstress
Hari Machibari
Video creation and production
Canal 180