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Vera Mantero
Vera Mantero
“Na realidade a vida não é uma coisa limpa. Reconhecer isso seria meio caminho andado para a tornar menos suja, ou seja, para a possibilidade de nos tornarmos mais felizes.”
Ana Cristina Leonardo
A obra de Vera Mantero movimenta-se entre duas necessidades: a interrogação da subjetividade e a interação com o mundo exterior (do qual os seres humanos são parte integrante). O Limpo e o Sujo foca a relação umbilical entre estas duas práticas, colocando-as no debate sobre a sustentabilidade da presença humana no planeta. Onde o discurso ecológico defende que precisamos de mudar a nossa maneira de viver e a nossa relação com o ambiente, Mantero vê um paralelo com as práticas artísticas, particularmente nas artes performativas: “Há um lugar significativo para o corpo nestas questões (...) é o lugar que providencia a ativação dos sentidos e do pensamento, e que intensifica as relações com tudo o que está à nossa volta. Tudo isto tem a ver com energia, movimento, intensidade e desejo, e isso é o que cria sentido na vida.”
O Limpo e o Sujo recebeu 5 ***** do jornal Público e foi eleito um dos melhores espetáculos de 2016 pelo semanário Expresso
Direção artística
Vera Mantero
CocrEATION
Elizabete Francisca, Vera Mantero, Volmir Cordeiro
WITH
Elizabete Francisca, Francisco Rolo, Vera Mantero
LIVE music
João Bento
scenography, costume design
João Ferro Martins
light design
Eduardo Abdala
LIGHT OPERATION
Manuel Abrantes
REHEARSAL COORDENATION
Carolina Campos
artistic residence
Materiais Diversos
production
O Rumo do Fumo
CO-production
Maria Matos Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, CND — centre d’art pour la danse, Musée de la Danse — Centre Chorégraphique National de Rennes et de Bretagne
Special thanks
Carolina Campos, Vítor Roriz
SUPPORT
Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP / Estágios Emprego, Câmara Municipal de Lisboa / Pólo Cultural Gaivotas | Boavista, EGEAC, Culturgest