COMMON STORIES
 

Common Stories é um projeto iniciado pela Maison de la Culture de Seine-Saint-Denis, MC93 (Bobigny, França), em parceria com o Théâtre National Wallonie-Bruxelles (Bruxelas, Bélgica), o Alkantara e a Culturgest (Lisboa, Portugal), o africologneFESTIVAL (Colónia, Alemanha), o Riksteatern (Estocolmo, Suécia), em associação com o TR Warszawa (Varsóvia, Polónia). Tem como estruturas culturais parceiras no continente africano: Orient Productions – D-CAF Festival (Cairo, Egito, 2023), CulturArte (Maputo, Moçambique, 2024) e Les Récréâtrales (Uagadugu, Burquina Fasso, 2025).

Ao longo de três anos, de fevereiro de 2023 a dezembro de 2025, o Common Stories procura o encontro com artistas, histórias e práticas artísticas, de forma a criar um contexto profissional mais aberto e disponível para acolher e escutar uma maior multiplicidade de vozes e perspetivas. Espaços de desenvolvimento da imaginação e de partilha de histórias, os centros de artes performativas e os festivais devem refletir e apoiar esta diversidade crescente, testemunhando a complexidade das nossas sociedades. Mas no palco, entre o nosso público e dentro das nossas equipas, o caminho a percorrer ainda parece longo.

Common Stories propõe-se a endereçar a questão da diversidade nas artes performativas através de uma abordagem múltipla, à escala dos parceiros envolvidos.

A cada ano, o Common LAB reúne oito artistas emergentes a viver na Europa que desenvolvem trabalhos nas áreas do teatro, da dança e da performance. Através de mecanismos de experimentação individuais e coletivos e ampliando as narrativas europeias, este laboratório itinerante oferece oportunidades de aprendizagem e descoberta de práticas, universos artísticos, ambientes profissionais e contextos urbanos. O processo permite a partilha de conhecimentos e de experiências, assim como o desenvolvimento de pesquisas artísticas individuais.

Projeto cofinanciado pela União Europeia no âmbito do programa Creative Europe

EUROPE BEYOND ACCESS
 

Europe Beyond Access é o maior projeto transnacional do mundo que apoia artistas com deficiência e Surdos para quebrar as barreiras da dança e do teatro contemporâneos. O projeto começou em 2018 e, em 2024, a segunda geração foi cofinanciada, mais uma vez, pelo programa Europa Criativa da União Europeia e durará mais 4 anos, até 2027.

O novo programa irá:

- Encomendar e apresentar dezenas de novas obras de dança e teatro criadas por artistas com deficiência. 3 grandes coproduções internacionais estarão ao lado de 19 outros novos trabalhos encomendados e 20 apresentações de trabalhos já em digressão – apresentados em 10 países.

- Apoiar artistas com deficiência a internacionalizar as suas práticas artísticas inovadoras e reduzir o isolamento geográfico e artístico vivido singularmente por artistas com deficiência. Centenas de artistas de toda a Europa participarão em Residências, Workshops e Laboratórios Artísticos multinacionais.

- Desenvolver ferramentas e compreensão no mercado mais amplo das artes performativas – partilhando a nossa crença de que o setor cultural europeu deve reduzir urgentemente as barreiras enfrentadas pelos artistas com deficiência.

Europe Beyond Access é gerido por 10 organizações culturais europeias, que constituíam o Consórcio EBA: Skånes Dansteater (Suécia), Holland Dance Festival (Países Baixos), Onassis Stegi (Grécia), Oriente Occidente (Itália), Kampnagel - Internationales Zentrum für schönere Künste (Alemanha), CODA Oslo International Dance Festival (Noruega), Centrum Kultury ZAMEK (Polónia), Project Arts Centre (Irlanda), Mercat de les Flors (Espanha), Culturgest (Portugal).

PERFORMING LANDSCAPES

 

E se as artes performativas constituíssem um contraponto à privatização das paisagens e uma experiência coletiva da natureza baseada no tempo e na atenção? Performing Landscape é um projeto europeu que resulta da colaboração entre instituições e organizações com preocupações ecológicas e sociais comuns. Um encontro entre a criação artística e a natureza, implementado em: Bunker e Mladi Levi Festival (Eslovénia), Culturgest (Portugal), Festival d'Avignon (França), Tangente St. Pölten - Festival für Gegenwartskultur (Áustria), Temporada Alta (Espanha), Zona K e Piccolo Teatro di Milano Teatro d'Europa (Itália), Théâtre Vidy-Lausanne (Suíça) e o coletivo artístico Rimini Protokoll (Alemanha).

Stefan Kaegi e Caroline Barneaud, curadores do projeto artístico, reuniram instituições, artistas, cientistas, público e habitantes para abordar uma paisagem, as zonas verdes em torno das cidades: Paisagens Partilhadas.

Paisagens Partilhadas estreou em Lausanne, em maio de 2023, no âmbito do programa do Théâtre Vidy-Lausanne. Cada parceiro do projeto Performing Landscape produzirá a sua própria recriação do espetáculo, com os 10 artistas a trabalharem com intérpretes locais em novas paisagens. O projeto é acompanhado por um programa de investigação interdisciplinar que combina convites a cientistas e sessões de aprendizagem entre profissionais do teatro.

Artistas, instituições culturais e cientistas desenvolvem uma reflexão sobre as noções de arte, paisagem e território, enquanto desenham um mapa visível e invisível dos diferentes lugares europeus que visitam, desvendando os espaços que partilham através do prisma das artes e das ciências. Uma forma diferente de olhar e reinventar a Europa em conjunto. A Quinta do Pisão em Cascais será a “paisagem partilhada” portuguesa deste projeto europeu e palco dos 7 projetos artísticos que estarão em diálogo com a paisagem

O projeto conta com performances de: Chiara Bersani & Marco D’Agostin, El Conde de Torrefiel, Sofia Dias & Vítor Roriz, Begum Erciyas & Daniel Kotter, Stefan Kaegi, Ari Benjamin Meyers, Émilie Rousset.

REDE PORTUGUESA DE ARTE CONTEMPORÂNEA - RPAC

 

A RPAC apoia a criação, produção e divulgação da arte contemporânea, das suas coleções, artistas, criadores e dinamizadores públicos e privados existentes em Portugal. Promove objetivos de responsabilidade social, cultural e artística, nomeadamente através da aproximação dos cidadãos à arte, na formação das equipas e na profissionalização dos espaços, na multidisciplinariedade, na multiculturalidade, nas acessibilidades e na promoção da internacionalização.

É constituída por Instituições de diferentes tipologias, dispersas territorialmente, vocacionadas para a valorização e dinamização da arte contemporânea portuguesa, nas áreas das artes visuais e cruzamento disciplinar, cujos padrões de rigor e qualidade no exercício das suas atividades culturais e artísticas, são reconhecidos pelo Ministério da Cultura.

A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea surge, em 2021, da vontade de priorizar uma política cultural sustentada e de proximidade, que promova a descentralização e desconcentração territorial, e um mais amplo acesso às artes, expressa no Programa do XXII Governo Constitucional.

A RPAC afirma-se como:

- Uma estrutura que reúne toda a criação e produção de arte contemporânea portuguesa e que apoia artistas e criadores, bem como dinamizadores públicos e privados;

- Uma rede potenciadora da divulgação nacional e internacional dos artistas e criadores portugueses e das diferentes coleções públicas e privadas existentes em Portugal.

- Promove objetivos de responsabilidade social, cultural e artística, nomeadamente através da aproximação dos cidadãos à arte contemporânea, na formação das equipas e na profissionalização dos espaços, na multidisciplinariedade, na multiculturalidade, nas acessibilidades e na promoção da internacionalização. 

ACT - Arte, Clima, Transição

 

ACT - Arte, Clima, Transição é um projeto europeu de cooperação sobre esperança. A esperança que nos interessa tem que ver com “perspetivas alargadas com possibilidades específicas, aquelas que convidam, ou exigem, que passemos à ação”.
Rebecca Solnit

Vivemos numa era de colapso climático, extinções em massa e perda de biodiversidade sem precedentes. A nossa Europa é uma Europa de tendências populistas e nacionalistas crescentes que desgastam a resiliência dos sistemas civis e do pensamento político. Volvidos pouquíssimos anos sobre a COP21 - Acordo de Paris, a perceção e a urgência das questões climáticas generalizou-se, mas o que se tem feito para mitigar o problema é deficiente, e é tardio. Estas realidades não são mutuamente exclusivas, pelo contrário, estão estreitamente interligadas. Enquanto projeto de cooperação entre dez organizações culturais europeias, entramos em campo e estabelecemos a ligação entre as artes e aquela que consideramos a agenda mais importante dos dias de hoje: agir, em prole de uma transição justa.

Entre setembro de 2019 e agosto de 2023, foi desenvolvido um projeto de cooperação com dez organizações artísticas: ArtsAdmin (Londres, Reino Unido), Bunker (Liubliana, Eslovénia), Culturgest (Lisboa, Portugal), COAL (Paris, França), Domino (Zagreb, Croácia), Kaaitheater (Bruxelas, Bélgica), Kampnagel (Hamburgo, Alemanha), Lokomotiva (Skopje, Macedónia), NTIL, (Riga, Letónia), Theater Rotterdam (Roterdão, Holanda).

Create to Connect

Create to Connect é um projeto internacional no âmbito do qual 15 parceiros de 13 países europeus do ramo das artes e da investigação desenvolvem uma série de iniciativas idealizadas para fazer progredir o impacte estético, político e social da criação contemporânea em várias formas de arte.

Os parceiros Create to Connect são: Bunker (Ljubljana, Eslovénia), Artsadmin (Londres, Reino Unido), AltArt (Cluj-Napoca, Roménia), BIT Teatergarasjen (Bergen, Noruega), La Villette (Paris, França), Noorderzon (Groningen, Holanda), Teatro Roterdão (Holanda), Instituto de Artes e Teatro (Praga, República Checa), Culturgest (Lisboa, Portugal), Centro de Investigação da Academia Eslovena de Ciências e Artes (Ljubljana, Eslovénia), Drugo more (Rijeka, Croácia), Santarcangelo dei Teatri (Santarcangelo de Romagna, Itália), NTGent (Ghent, Bélgica), Museum of Contemporary Art (Tbilisi, Geórgia) e United Artist Labour (Belgrado, Sérvia).

Em todos os países onde é acolhido o projeto Create to Connect promove uma grande variedade de atividades que incluem a produção e criação de novas peças de teatro e obras de arte, um projeto internacional de investigação sobre o impacte das práticas artísticas, e a realização de projetos participativos, bem como, de dois encontros internacionais de curadores, artistas e investigadores.

O projeto decorre entre os meses de setembro de 2018 e agosto de 2022 e é cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia.

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