Do Fascismo à Extrema-direita e Vice-versa
Do Fascismo à Extrema-direita e Vice-versa
Utiliza-se o termo fascista tanto para identificar um professor autoritário como um governo que impõe uma restrição de saúde pública (como o uso de máscara) ou um patrão que despede um trabalhador. Este facilitismo no uso da palavra inquieta os Mão Morta. De que falamos hoje em dia quando falamos de fascismo? Quais as suas características? Quais os seus perigos explícitos e implícitos? Qual a relação dos fascismos atuais com as democracias liberais?
Estas e outras perguntas devem inquietar-nos. É sobre elas e sobre o conceito do fascismo que pretendem debruçar-se, de forma a completar a sua abordagem artística numa conversa na companhia de Luís Trindade, diretor do Instituto de História Contemporânea, da Universidade NOVA de Lisboa, que publicou, entre outros livros e artigos, O Estranho Caso do Nacionalismo Português. O Salazarismo entre a Política e a Literatura (2008) e Silêncio Aflito. A Sociedade Portuguesa Através da Música Popular (dos anos 40 aos anos 70), e Sílvia Correia, doutorada pela Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre as políticas de memória da Primeira Guerra Mundial em Portugal, professora na Universidade do Porto e especialista em História Contemporânea de Portugal e da Europa, nos conflitos do século XX e seus efeitos culturais.
25 FEV 2025
TER 19:00
Entrada gratuita*
Duração 1h30
*mediante levantamento de bilhete 30 min. antes (sujeito à lotação da sala).
Pré-inscrição disponível aqui.
BIOGRAFIAS
Luís Trindade
Doutorado e Investigador em História Contemporânea. Investigador e Director do Instituto de História Contemporânea da
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa / IN2PAST – Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. Publicou, entre outros livros e artigos, “O Estranho Caso do Nacionalismo Português. O salazarismo entre a política e a literatura”, “Narratives in Motion. Journalism and modernist events in 1920s Portugal” e “Silêncio Aflito. A sociedade portuguesa através da música popular (dos anos 40 aos anos 70)”.
Sílvia Correia
Doutorada pela Universidade Nova de Lisboa, com uma tese sobre as políticas de memória da Primeira Guerra Mundial em Portugal. É Professora na Universidade do Porto e especialista em História Contemporânea de Portugal e da Europa, nos conflitos do século XX e seus efeitos culturais, numa perspetiva comparada e transnacional, e interessa-se pelos debates sobre história e memória, bem como pelas teorias críticas pós-coloniais da violência. Autora de “Entre a morte e o mito. Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal (1918-1933)”. Co-editora de “Tempo e espaços de violência: a Primeira Guerra Mundial, a desconstrução dos limites e o início de uma era” e “Testemunho e escrita da história (da Grande Guerra à pandemia da covid-19”.