Ao fim de mais de 40 anos de carreira, Bill Frisell transformou a sua música e biografia numa extensa lista de elogios e prémios, deixando para a história o peso da sua importância no jazz contemporâneo. Mas alguns dos louvores provêm igualmente da sua notoriedade em terrenos contíguos ao jazz, bem como das suas elegantes composições. Qualidades que o ajudaram a redefinir uma versão muito própria da música identitária americana, indo às raízes do jazz e da folk matricial para criar uma linguagem muito sua sobre as possibilidades do jazz norte-americano. Nos últimos anos, habitando a prestigiada Blue Note, deu largas à sua criatividade, oferecendo-nos novos diálogos e formações. Este seu trio com Morgan e Royston é um dos seus projetos recentes que demonstra como tudo parece correr bem nas suas composições e no entendimento com os seus músicos.