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Connor Scott
Connor Scott
Todes ficam suspenses no ar por um instante, simultaneamente a subir e a cair . Em suspensão, dá-se um desaparecimento de si e surge a esperança de não voltar ao chão.
POOF hipnotiza-se a si mesma através do deslocamento contínuo do seu chão. Enquanto transita entre trabalhar, ficcionar e dançar, a peça invoca um lugar escorregadio de (não) chegada ao corpo como ferramenta para desaparecer.
Através de uma prática de atenção e exploração da nossa presença, atendemos à periferia, colocando a nossa atenção em drag. 'POOF' comporta-se como uma miragem que dança do gesto para o salto e insiste na efemeridade da dança, enquanto nos recorda ritmicamente dos nossos laços às memórias e histórias que sentimos sem conhecer.
É um trabalho construído e fomentado por noções de não nomear para ver. "POOF" é uma palavra usada para descrever um desaparecimento súbito ou, na gíria britânica, é um termo para descrever um homossexual efeminado.
7.6.23
Criação e direção
Connor Scott
Colaboradores criativos e performers
Bibi Dória, Inês Pinheiro, Victor Lattaque, Lorea Burge, Emily Da Silva, Estrellx Supernova e Bruno Brandolino
Luz e Som
Santiago Tricot
Música
Partitura original com Ana Ferreira & Francisco Silva
Tradução
Inês Zinho Pinheiro
Agradecimentos
Duarte Amado, Yagiz Akin, João Dos Santos Martins, Alex Cassal, Sofia Dias e Vítor Roriz, Forum Dança e artistas do PACAP 6