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Conversa com Boris Charmatz
Conversa com Boris Charmatz
Boris Charmatz fala-nos do seu projeto único [terrain], uma espécie de centro coreográfico ambulante e ao ar livre, onde a participação e a ecologia têm um papel central. Aliás, sabem que Boris Charmatz foi convidado a seguir a lendária Pina Bausch à frente do Wuppertal Tanztheater?
Boris Charmatz é bailarino, coreógrafo e diretor do Terrain. Desde 2009 que é o diretor do Musée de la danse / Centre chorégraphique national de Rennes et de Bretagne. É autor de uma série de obras de referência como Aatt enenationon (1996) e 10000 gestes (2017). Convidado para o MoMA em 2013, Boris Charmatz encenou o Musée de la danse: Three Collective Gestures, um programa de três partes realizado no museu ao longo de três semanas. Após um convite em 2012, Boris Charmatz foi mais uma vez apresentado pela Tate Modern em Londres, em 2015, onde apresentou If Tate Modern was Musée de la danse? Charmatz é ainda autor de vários livros, incluindo Entretenir: à propos d’une danse contemporaine (Centre national de la danse / Les presses du reel, 2003), em coautoria com Isabelle Launay; Je suis une école (Editions les Prairies Ordinaires, 2009; e Emails 2009–2010 (Les presses du réel, em parceria com o Musée de danse, 2013), em coautoria com Jérôme Bel. O coreógrafo francês foi nomeado diretor do Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, a renomeada companhia alemã fundada em 1973 pela lendária criadora de Café Muller. Assumirá o cargo em setembro de 2022.
25 JUN 2022
SÁB 17:00
Gratuito
Duração 60 min
Biografia
Enquanto bailarino e coreógrafo e criador de projetos experimentais como a efêmera escola Bocal e Musée de la danse, Boris Charmatz submete a dança a constrangimentos formais que redefinem o alcance das suas possibilidades. Depois de dirigir o Musée de la danse, Centro Coreográfico Nacional de Rennes e Bretanha de 2009 a 2018, Boris Charmatz em Janeiro de 2019 lança [terrain], associação com sede na região de Hauts-de-France e associada ao Palco Nacional Phénix de Valenciennes, à Ópera de Lille e à Maison de la Culture de Amiens. Boris Charmatz é também um artista associado de Charleroi danse (Bélgica) de 2018 a 2022. O seu trabalho tem sido apresentado em todo o mundo.
De À bras-le-corps (1993) a SOMNOLE (2021), criou uma série de obras seminais, incluindo Aatt enen tionon (1996), enfant (2011), criada para a Cour d'Honneur do Festival d'Avignon, e 10000 gestos (2017). Cria projetos que combinam participação e gestos curatoriais, no espaço público e fora dos locais das artes performativas, tais como Fous de danse, A Dancer's Day e 20 Dancers for the XX Century e muito mais. É autor de vários livros (Entretenir/à propos d'une danse contemporaine, 2003, co-autor com Isabelle Launay; Je suis une école, 2009), e é também intérprete (nomeadamente com Odile Duboc, Médéric Collignon, Anne Teresa De Keersmaeker e Tino Sehgal).
Em 2021, Boris Charmatz criou La Ronde na Nave do Grand Palais antes do encerramento para renovação, e orquestrou a atuação Happening Tempête para a abertura do Grand Palais Éphémère. Em Julho do mesmo ano, abriu o Festival Internacional de Manchester com Sea Change, um projecto coreográfico no espaço urbano com 150 artistas amadores e profissionais.
Em Agosto de 2022, Boris Charmatz assumirá a direção do Tanztheater Wuppertal Pina Bausch para desenvolver um novo projecto com [terrain] entre a Alemanha e a França.
Cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia no âmbito do projeto Create to Connect, Create to Impact
Temporada Portugal-França 2022
[terrain]
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MODERAÇÃO
Mark Deputter