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As Costuras do Poder

As Costuras do Poder

Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu, José Pacheco Pereira

As Costuras do Poder

Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu, José Pacheco Pereira

Moderação: Catarina Pires

“Todo o manto do poder tem costuras por onde as pulgas conseguem entrar”. Em tempos instáveis e onde os jogos de poder reais ultrapassam a ficção, falamos, debatemos, e olhando para a história, como um lugar de barómetro, refletimos, ouvimos e pensamos. Uma conversa a partir do texto do espetáculo O Meu Amigo H., da Teatro Nacional 21, uma adaptação de Mishima, onde refletimos com recurso ao exemplo do arquivo Ephémera, juntando na mesma mesa Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu e José Pacheco Pereira. A questão levantada por Mishima, sobre os corredores do poder, nesta peça tão calculista serve de pretexto para pensarmos: “O resto já sabemos ou já o esquecemos?”.

© Renato Cruz Santos.

18 JAN 2024
QUI 18:30

Pequeno Auditório
Entrada gratuita*

*mediante levantamento de bilhete 30 min. antes (sujeito à lotação da sala).

Arquivo Ephemera

O Arquivo EPHEMERA dedica-se há largas décadas ao salvamento, preservação e divulgação pública de espólios, acervos, livros, manuscritos, documentos, papéis, panfletos, objetos, etc., portugueses e estrangeiros, relacionados com a memória da história social, cultural, sindical e política contemporânea.

Biografias As Costuras do Poder

José Pacheco Pereira

Nasceu no Porto em 1949. Participou na luta contra a ditadura antes do 25 de Abril. Foi professor de vários graus de ensino. Foi deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu e dirigente do PSD. Tem publicados mais de uma dezena de livros sobre história e política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. É autor do programa da TVI 24, EPHEMERA, e foi autor do programa da SICN, Ponto Contraponto, e faz parte do painel do mais antigo debate político português, actualmente Princípio na Incerteza na CNN Portugal e TSF, anteriormente Circulatura do Quadrado e Quadratura do Círculo. É autor dos blogues AbruptoEstudos sobre o Comunismo e Ephemera.
Membro da Academia de Ciências, Classe de Letras.
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa.

Dedica-se desde há muito à preservação de livros, periódicos, documentos e objectos ligados à memória da história contemporânea portuguesa. Criou e mantém o Arquivo/Biblioteca Ephemera, o maior arquivo privado português

Nasceu no Porto em 1949. Participou na luta contra a ditadura antes do 25 de Abril. Foi professor de vários graus de ensino. Foi deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu e dirigente do PSD. Tem publicados mais de uma dezena de livros sobre história e política. Colabora regularmente na imprensa escrita, na rádio e na televisão. É autor do programa da TVI 24, EPHEMERA, e foi autor do programa da SICN, Ponto Contraponto, e faz parte do painel do mais antigo debate político português, actualmente Princípio na Incerteza na CNN Portugal e TSF, anteriormente Circulatura do Quadrado e Quadratura do Círculo. É autor dos blogues AbruptoEstudos sobre o Comunismo e Ephemera. Membro da Academia de Ciências, Classe de Letras. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa.

Dedica-se desde há muito à preservação de livros, periódicos, documentos e objectos ligados à memória da história contemporânea portuguesa. Criou e mantém o Arquivo/Biblioteca Ephemera, o maior arquivo privado português.

 

Catarina Pires

Catarina Pires, nascida em 1974, dois meses depois de Abril, é jornalista e foi co-autora do livro Cinco Conversas com Álvaro Cunhal [1999]. Formada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, foi jornalista e editora da Notícias Magazine e da DN Life durante duas décadas. Há três anos, um despedimento coletivo tornou-a freelancer. Atualmente, escreve para o jornal Mensagem de Lisboa e a revista Humanista e pertence ao conselho editorial da Seara Nova.

Teatro Nacional 21

Desde 2011, com Glória ou como Penélope Morreu de Tédio, de Cláudia Lucas Chéu (em cena no TNDMII e no TNSJ), que a TN21 se dispõe a desestabilizar e a promover a discussão na luta por este desígnio cultural comum. Na senda da experimentação e de um olhar atento ao momento presente, a Teatro Nacional 21, tornou-se um espaço ou uma plataforma onde o teatro e a palavra dialogaram sempre com o foco na provocação de um pensamento vivo, crítico. Assumimo-nos como cidadãos, não ativistas, porque a arte mantém-se acima de todos os mantos, caso contrário seríamos uma associação de luta ativista. Batemo-nos pelo princípio de a arte ser também ela um exercício de cidadania e procuramos exercê-la pela postura artística sempre com um olhar presente na sociedade e nas comunidades onde trabalhamos.

Um dos princípios fundadores dos projetos da companhia tem sido a pedagogia pela arte e tentamos desde sempre em cada nova produção, alargar o espetro de temas, as equipas com quem trabalhamos, trabalhar programas paralelos que ajudem a convocar espetadores para um papel mais ativo e não meros receptáculos de uma linha de informação.

Mantendo o mesmo núcleo artístico/de trabalho desde 2011 e acreditando neste "tráfego" permanente de linguagens artísticas, e urgências temáticas, alargámos o nosso alfabeto em cena e fora dela. Já criámos uma ópera, dialogando em cena com o teatro, o cinema, a música e o video maping; já produzimos documentários; já realizámos Vox-Pops nas comunidades onde apresentamos espectáculos; já trabalhámos com escolas e universidades e os seus públicos…enfim, continuámos o diálogo com o público encetado em 2011, sempre na busca de espectadores emancipados política e artisticamente, plenos cidadãos.

Realizámos no último ano vários workshops e formações na área da escrita para cena, interpretação e poesia. Oficinas on-line de dramaturgia ministradas por Cláudia Lucas Chéu através da plataforma da Teatro Nacional21; idas a escolas; Oficinas de poesia ministradas pela poetisa Maria Quintans, através da plataforma da Companhia. Utilizámos parte do fundo de emergência que nos foi atribuído ao projeto O Corpo de Helena numa bolsa para três companhia emergentes e com esta iniciativa, a TN21 pretendeu reafirmar o seu compromisso com os tempos que vivemos, oferecendo à sua escala uma resposta a uma nova geração de artistas (que não podia desistir ainda antes de começar).

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