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Fatima Harrak
Fatima Harrak
“O colapso financeiro de 2008 mergulhou o Ocidente numa séria crise, agravada pela aceleração das migrações e pela viragem alarmante à extrema-direita devido, em parte, à histeria gerada pelo fluxo de refugiados provenientes dos conflitos em África, Ásia, América do Sul e Médio Oriente. Contudo, não há evidência empírica que suporte a suposta "crise de refugiados" europeia ou a "invasão" dos Estados Unidos por migrantes sul-americanos.
A intolerância e o racismo testemunhados hoje em dia têm as suas raízes numa longa história de amnésia europeia. O Ocidente moderno recusa olhar para o seu passado imperial, para a história do colonialismo como de facto aconteceu.”
Fatima Harrak
Historiadora, cientista política, membro do Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA) e professora honorária no Instituto de Estudos Africanos na Universidade Mohamed V– Rabat, Harrak aborda o conceito de “memória seletiva” do Ocidente e defende que, para haver uma história "colonial" fidedigna, esta terá de ser uma "história cruzada" dos colonizadores e dos povos colonizados.
19 SET 2019
QUI 18:30
Entrada gratuita*
Duração 90 min
* Sujeita à lotação e mediante levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 18:00
Em inglês
Cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia no âmbito do projeto Create to Connect, Create to Impact
Media Partner
Coprodução
Curadoria
Grupos de Investigação AFRO-PORT Afrodescendência em Portugal (ISEG) e Discursos Memorialistas e a Construção da História (Faculdade de Letras Universidade de Lisboa)
AFRO-PORT Afrodescendência em Portugal é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto FCT/PTDC/SOC-ANT/30651/2017