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SUAVE E IRRESISTÍVEL? O IMPERIALISMO DE HOLLYWOOD
SUAVE E IRRESISTÍVEL? O IMPERIALISMO DE HOLLYWOOD
Curadoria: José Neves e Liliana Coutinho
O cinema tornou-se num importante instrumento de poder externo dos Estados Unidos da América, em particular durante a Guerra Fria. Para além do seu impacto económico a uma escala global, os filmes de Hollywood promovem valores, técnicas e mundivisões, não só através da sua imposição no mercado, como também através do seu consumo ativo por diferentes públicos. As suas imagens e narrativas (sobre os EUA e o resto do mundo) são exportadas e imitadas, mas também contestadas e recontextualizadas. Através da análise de diversos excertos de filmes, esta sessão discutirá a evolução histórica e as contradições do que Victoria de Grazia designou como um ‘império irresistível’: desde a propaganda sensacionalista ao imperialismo cultural mais subtil e ambíguo, bem como o seu contributo – direto e indireto – para o próprio repertório antiamericano.
Rui Lopes é professor em Birkbeck, University of London, e investigador no Instituto de História Contemporânea, NOVA-FSCH, onde coordena a linha de investigação Mediações Modernas: Arte, Tecnologia e Comunicação. A sua pesquisa debruça-se sobre a cultura visual da Guerra Fria.
Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa / IN2PAST – Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território.
IHC – NOVA FCSH / IN2PAST – O IHC é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito dos projectos UIDB/04209/2020 e UIDP/04209/2020.