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JOGO CRUZADO #4

JOGO CRUZADO #4

UM ENCONTRO ENTRE MÚSICA E IMAGEM

JOGO CRUZADO #4

UM ENCONTRO ENTRE MÚSICA E IMAGEM

Culturgest, Canal 180 e gnration juntaram‑se para criar o Jogo Cruzado, uma disciplina inventada para chegarmos a um lugar saindo de dois pontos opostos. Das plataformas da TV Cabo e online são mostradas obras audiovisuais originais feitas em sequência artística. Isto é, uma curta‑metragem de um artista visual será entregue a um músico para fazer a sua banda sonora e, ao mesmo tempo, uma composição musical será dada a um cineasta para que crie o seu filme. Todas as imagens e músicas são originais e serão estreadas nestas obras. No quarto volume, o violoncelista Oliver Coates musica uma peça visual de Wieslawa Ruta e Reuben Bastienne‑Lewis faz o filme para uma composição de Julia Reidy.

#1 Filme de Reuben Bastienne-Lewis para uma composição musical da Julia Reidy
#2 Banda sonora de Oliver Coates para um filme de Wieslawa Ruta

Estes conteúdos estarão disponíveis nas plataformas online da Culturgest, do gnration e do Canal180.

Jogo Cruzado #4 - Reuben Bastienne-Lewis x Julia Reidy + Oliver Coates x Wieslawa Ruta
© DR.

07 NOV 2023
TER 21:00

Ver online 7 NOV
Online

Jogo Cruzado 4 - Biografias

Oliver Coates

Oliver Coates é violoncelista, compositor para cinema e produtor de música eletrónica. Produz música em RVNG Intl, explorando a improvisação, a música ambiente e o violoncelo melódico com distorção e modulação de fita. O seu mais recente disco a solo para a RVNG é skins n slime (2020). Fez digressões como banda de abertura para Thom Yorke pela Europa e pelos EUA, e abriu para os Radiohead no Emirates Old Trafford em Manchester.

Escreve e grava música para cinema e televisão, incluindo as partituras das seleções de Cannes de 2022, The Stranger (Seleção Oficial) e Aftersun (Semana da Crítica). Está a trabalhar com Steve McQueen no seu próximo filme Occupied City e concluiu recentemente o filme Significant Other para a Paramount Plus. Oliver move-se continuamente entre os papéis de compositor, performer, músico experimental e produtor discográfico. Apresentou-se como cabeça de cartaz no Festival Internacional de Manchester de 2019, com curadoria de David Lynch.

O seu vasto leque de interpretação da música clássica e contemporânea notada deu-lhe destaque na década de 2000, tendo sido violoncelista principal da Aurora Orchestra, da London Sinfonietta, da Britten Sinfonia e da London Contemporary Orchestra. Longe da vida pública de concerto, desenvolveu uma linguagem na música eletrónica através da sequenciação de várias formas de dança e música ambiente.

Tem colaborado com Mica Levi, Arca, Dean Blunt, Jonny Greenwood e Malibu em projetos ao vivo e gravados, incluindo o elogiado LP Remain Calm (Slip) com Levi e a apresentação na passerelle de 2022 Cruise da Dior com Arca, encenada no Estádio Panatenaico de Atenas. Trabalhou também com Lawrence Lek e Marianna Simnett em projetos de videoarte. Dirigiu uma orquestra que executou a sua própria música eletrónica para o desfile de regresso a casa de Karl Lagerfeld para a Chanel, em 2017, na Elbphilharmonie de Hamburgo.

Foi curador de duas edições do DEEP∞MINIMALISM no Southbank Centre em Londres, onde também foi artista em residência, apresentando a música de Éliane Radigue, Liz Harris, Pauline Oliveros, Hanne Darboven, Morton Feldman, Daphne Oram e Malibu.

O seu trabalho completo para cordas e som pré-gravado, Shorelines, baseado na Inundação do Mar do Norte de 1953, encomendado pela Cryptic, ganhou um prémio BASCA para Melhor Trabalho de Palco 2018. As suas partituras para filmes de Lawrence Lek foram galardoadas com o prémio Converse x Dazed Emerging Art Award 2015 (para Unreal Estate) e o prémio Vordemburge-Gildewart Artist Prize 2016 (para QE3, uma encomenda da Glasgow International). Recebeu o Prémio Breakthrough da Royal Philharmonic Society para Jovens Artistas em 2011.

 

Wiesława Rut

Wiesława Ruta é uma artista visual sediada na Polónia. Fortemente associada à cena musical independente polaca, o seu caminho criativo natural como artista visual é a criação de vídeos musicais para bandas Polacas, tais como: Dynasonic, Lotto, e internacionais como Squid, So e Birch. Interessada em experimentar diferentes técnicas de imagem, procurar áreas comuns de linguagem visual e música e no processo criativo em si. Durante a criação tenta abrir caminho ao acaso e ao erro para obter resultados completamente imprevisíveis para si. A sua pesquisa no campo da linguagem cinematográfica é especialmente inspirada na vanguarda do início do século XX, em particular na procura do cinema absoluto na República de Weimar. Presente em muitos festivais, incluindo ShortWaves, Etiuda & Anima, Festival Internacional de Cinema de Animação de Estugarda (ITFS), Festival Punto y Raya, Festival Linoleum, Animateka, PIAFF Paris AnimatedFilm Festival. Em 2020, o seu filme Seventh pressings ganhou o Segundo Prémio no Festival de Cinema de Animação Polaco O!PLA na categoria Formanimy. Em 2021, o seu filme Broadcaster, feito para a música de Squid Band, ganhou o Prémio Principal na Categoria de Vídeo Musical no Festival Internacional de Cinema de Animação de Paris. Em 2023, o seu filme Observatory, realizado com a música de So e Birch, obteve uma Menção Especial na Categoria de Música no Festival Internacional de Cinema de Animação de Paris e o Primeiro Prémio na categoria de Formanimy no Festival de Cinema de Animação Polaco O!PLA.

 

Reuben Bastienne-Lewis

Nascido em 1995, Reuben cresceu no sul de Londres com a sua mãe (Sara Leigh Lewis), que é fotógrafa de retratos, o que significa que nunca esteve muito longe de uma câmara. Por volta de 201, Reuben arranjou a sua própria câmara e começou a fotografar: fotografar os seus pares; ir a concertos, festivais e festas, andarno skatepark local e a fazer graffiti. Começou a fazer retratos encomendados para músicos locais e a a publicar o seu trabalho. Foi para a Universidade de Artes Bournemouth em 2014 para estudar Fotografia de Belas Artes e aprofundar a sua prática. Bastienne-Lewis ainda vive atualmente em Londres, não muito longe do sítio onde cresceu e trabalha como fotógrafo e videógrafo, trabalhando sobretudo com música, fazendo retratos, vídeos musicais e curtas-metragens.

 

Julia Reidy

Julia Reidy faz música para instrumentos processados e acústicos (maioritariamente guitarras). O seu trabalho recente pode ser descrito como uma série de formas de canção não tradicionais que combinam territórios harmónicos instáveis, elasticidade rítmica e narrativa abstrata sobre formas esticadas e episódicas. Os seus discos mais recentes incluem In Real Life (Black Truffle, 2019), Vanish (Editions Mego, 2020) e World in World (Black Truffle, 2022). O seu mais recente disco a solo, Trances, será lançado pela Shelter Press, em outubro de 2023.

Atuou em Tectonics Festival (Atenas, Grécia), no Send/Receive Festival (Winnipeg, Canadá), no Berlin Jazz Festival (Berlim, Alemanha) e no Angelica Festival (Bolonha, Itália). Para 2023, tem atuações confirmadas no Rewire Festival (Den Haag, NL), Stanser Musiktage (Stans, CH) End of the Road Festival (UK), bem como espectáculos na Elbphilharmonie (Hamburgo) e no Festival Jazz em Agosto (Lisboa, PT).

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