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Rabbya Naseer

Rabbya Naseer

Rabbya Naseer

Gestos Performativos, o título desta intervenção, explora os modos em que a "performance" se torna uma ferramenta para reconfigurar o estatuto e a função da arte: da passividade para a agência ativa e o confronto direto. Partilhando exemplos da sua prática artística, curatorial e de pesquisa examinar-se-ão várias questões relacionadas com a Performance Art.

Rabbya Naseer (Paquistão) é artista, curadora, professora e crítica de arte. Utilizando a performance como um instrumento, o seu trabalho lida com o quotidiano (privado e público) como um lugar no qual os valores sociais são afirmados e contestados. No projeto curatorial Promises to Keep (2017), Naseer investigou o uso do corpo em ações de autorrepresentação de doze mulheres artistas paquistanesas, de três gerações diferentes, e a forma como as suas obras revelam um envolvimento proactivo destas artistas com questões sociopolíticas. 

Rabbya Naseer [audio]

19 FEV 2019
TER 18:30

Pequeno Auditório e Live streaming
Entrada gratuita*
Duração 90 min

* Entrada gratuita (sujeita à lotação), mediante levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 10:00

Em inglês com tradução simultânea

Live streaming aqui

Sinopse completa Rabbya Naseer

Gestos Performativos explora os modos em que a "performance" se torna uma ferramenta para reconfigurar o estatuto e a função da arte: da passividade para a agência ativa e o confronto direto. Rabbya Naseer é uma artista interdisciplinar cuja prática é informada pelo ambiente que a rodeia, considerando as suas produção materiais como um subproduto das suas experiências vividas. Partilhando exemplos da sua prática artística, curatorial e de pesquisa examinar-se-ão questões como: a resistência da Performance Art às definições e os desafios de arquivar o que é também uma experiência indefinida, ajuda a torná-la algo mais do que a soma de suas partes? Como repensar as relações espaciais entre "objeto de arte", "artista" e "espectador / participante" enquanto partes integrante da estrutura de produção de arte experiencial? Como é que a prática interdisciplinar, através de um esbater consciente de distinções entre "Arte" e "vida cotidiana", ajuda a questionar categorias claramente definidas para ampliar o conceito de arte e os seus afetos? Como tais obras examinam o quotidiano (privado e público) como um domínio no qual os valores sociais são afirmados e contestados e como podem revelar a relação estreita entre "performance" e processos de "organização social"? Pode a investigação e apropriação de "experiências" específicas ajudar a analisar a relação entre o "real" e o "representacional"? E, finalmente, a fim de explorar as noções de verdade, perceção e intimidade no arquivamento de uma experiência indefinida, e da performance, qual é o papel de quem testemunha?

Programa What Has Love Got To Do With It

18 FEV 2019

10:30

ABERTURA

Liliana Coutinho, Cláudia Madeira e Giulia Lamoni


10:45 – 11:30

O público, o privado e o político nas obras performativas de jovens artistas e estudantes de belas-artes: um estudo de caso
Teresa Furtado, artista, professora auxiliar no departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes da Universidade de Évora, CHAIA/UE
Moderação: Bruno Marques, IHA – FCSH-UNL


11:30 – 13:00

MESA 1
 

Sexualidades 
Moderação: Giulia Lamoni, IHA – FCSH-UNL

Falando de amor, divulgação de assuntos íntimos em peças de dança contemporânea
Claire Vionnet, antropóloga, Universidade de Berna

Baixo e Sujo: Intimidades Ecosexuais e o apelo do “pessoal”
Jon Cairns, Critical Studies Leader, Belas Artes BA, Central Saint Martins

Ropework: performance da fragilidade
Daniel Cardoso, FCSH-UNL
Telma João Santos, Universidade de Évora


13:00– 14:00

ALMOÇO
 

14:00 – 14:45

Radio Intimacy – a podcast
Ana Pais, investigadora em Artes Performativas, bolseira FCT de pós-doutoramento no Centro Estudos de Teatro – FLUL/Universidade de Lisboa, dramaturgista, curadora
 

14:45 – 16:15

MESA 2


Resistências
Moderação: Margarida Brito Alves, IHA – FCSH-UNL

Como a intimidade perturba o poder
Claire Schneider, curadora independente em Buffalo (Nova Iorque), fundadora e diretora de projetos curatoriais da C.S.1

Do arquivo privado ao discurso público: Kisieland, de Karol Radziszewki
Flóra Gadó, doutoranda na Universidade Eötvös Loránd - Faculdade de Humanidades, departamento de Cinema, Média e Estudos Culturais, Budapeste (Hungria)
 

16:15 – 16:30

INTERVALO
 

16:30 – 18:00

MESA 3
 

Performatividades
Moderação: Cláudia Madeira, IC – FCSH-UNL

Amor + Outras questões urgentes: a Odisseia do Século 21 de Barbara T. Smith, 1991-1993.
Pietro Rigolo, The Getty Research Institute

Proximidade, emoções e mediação tecnológica das origens da Performance Art italiana
Francesca Gallo, Universidade Sapienza de Roma

Da Vontade do (Im)possível: as duplas artísticas amorosas na Arte da Performance
Nelson Guerreiro, investigador


18:30

KEYNOTE SPEAKER
 

O corpo político: o museu como espaço de intimidade e ação
Catherine Wood, curadora de Performance na TATE Modern
Moderação: Liliana Coutinho, Culturgest e IHC – FCSH-UNL

 

19 FEV 2019


10:30 – 11:10

Tu & Eu
Susana Mendes Silva, artista plástica, professora na Universidade de Évora, DPAO ,i2ADS, FBAUP


11:15 – 12:45

MESA 4
 

Mediações
Moderação: Bruno Marques, IHA – FCSH-UNL

All Together - Feedback Now - Total Access Inc. (revisitar memórias pessoais da Coca Cola e outros afectos pop globalizados)
Paula Caspão, escritora, artista, investigadora de pós-doutoramento (FCT), docente no Centro de Estudos de Teatro (CET/FLUL - UL), investigadora associada no Centro de História Contemporânea (IHC/UNL)

Intimidade e afetividade no ciberespaço
Paula Varanda, PhD, investigadora

O ato de ser "Juntos Sozinhos": cinema lento e re-desenho da interação íntima com o conceito de Realidade
Susana Bessa, escritora


12:45 – 14:00

ALMOÇO


14:00 – 14:30

LEITURA (sala 2)
 

Comunidade
De: Luiz Pacheco
Direção: Ana Palma
Com: Ana Palma, André Simões, Constança Carvalho Neto, Diogo Lopes e Rita Monteiro
Criação: Teatro da Garagem


14:45 – 16:15

MESA 5
 

Narrar
Moderação: Fernando Matos Oliveira

Sobre o desejo feminino em autobiografias poéticas
Ana Lúcia M. de Marsillac, psicóloga e post doc IC, FCSH-UNL
Paulo Jesus, psicólogo, professor de Psicologia na Universidade Portucalense, investigador no Centro de Filosofia – UL


Mulher em pé na frente do espelho. Um projeto íntimo de prática como pesquisa
Sol Garre, Real Escola Superior de Arte Dramática de Madrid


16:15 – 16:30

INTERVALO


16:30 – 18:00

MESA 6
 

Cuidar
Moderação: Liliana Coutinho, Culturgest e IHC – FCSH-UNL

O ágape antropoceno
António Contador, Instituto Acte, Universidade Paris 1/CNRS, artista

Performando o ‘I Care’
Kathryn Lawson Hughes, Faculdade de Arte de Swansea - Universidade do País de Gales Trindade Saint David

"Intravenções" performáticas e questões de amor, cuidado e atraso: passos para um "fazermundo" responsável
Alberto Altés Arlandis, bolseiro PostDoc, coordenador de Métodos e Análises na TU Delft, Faculdade de Arquitetura e Ambiente Construído - Arquitetura


18:30

KEYNOTE SPEAKER
 

Gestos Performativos
Rabbya Nasser, artista, curadora e professora na NCA, Lahore (Paquistão)
Moderação: Giulia Lamoni, IHA – FCSH-UNL

Coprodução

Fundação Oriente

Apoio streaming

FCT

PARCEIROS

IHA – Instituto de História da Arte, ICNOVA – Instituto de Comunicação da Nova, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, CEIS20-UC – Centro de Estudos Interdisciplinares do séc. XX, FLUC 

COLABORAÇÃO

Teatro da Garagem

COORDENAÇÃO CIENTÍFICA

Bruno Marques, Cláudia Madeira, Fernando Matos Oliveira, Giulia Lamoni, Liliana Coutinho

CONVIDADOS ESPECIAIS

Ana Pais, Luís Trindade, Manuel Lisboa, Susana Mendes Silva

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