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REFORMULAR A AUTORIDADE E A AUTORIA NAS ARTES

Tecendo linhas de reparação

REFORMULAR A AUTORIDADE E A AUTORIA NAS ARTES

Tecendo linhas de reparação

“Se a construção de uma ponte não enriquece a consciência de quem nela trabalha, então a ponte não deve ser construída.” É a partir desta premissa de Franz Omar Fanon, estendida enquanto território conceptual, que abrimos caminho à reflexão que molda esta conferência, no Dia da Consciência Negra. Num momento histórico em que o conceito de diversidade tende a esvaziar-se de significado nos discursos sobre cultura, abordaremos as dimensões de autoridade e autoria de modo a facilitar (e talvez acelerar) o pensamento e a concretização de insurreições radicais e reparadoras no sector cultural. O programa da conferência constrói-se a partir de uma pedagogia de perguntas: o que são e para que/quem servem linhas antirracistas para a arte-educação? Como reparar o reparável no sector artístico em Portugal? Quais os potenciais críticos dos nossos posicionamentos político-performativos? Como operar as categorias políticas deste tempo, sem estender a sua duração?

Common Stories junta Maison de la Culture de Seine-Saint-Denis (Paris), o Alkantara Festival e Culturgest (Lisboa), Théâtre National Wallonie-Bruxelles (Bruxelas), o festival africologne (Alemanha), o Riksteatern (Estocolmo) e TR Warszawa (Varsóvia), num projeto de três anos. Em novembro, o espaço Alkantara, em Lisboa, recebe o primeiro CommonLAb, que reúne artistas em ascensão preocupados com questões de identidade e diversidade, enquanto a Culturgest acolhe a conferência 'Reformular a Autoridade e a Autoria nas Artes', uma curadoria de Raquel Lima que corresponde à primeira sessão pública da Fábrica de Boas Práticas sobre como acolher a diversidade nas instituições culturais.

PROGRAMA COMPLETO

9:30 – 12:30 
Workshop teórico-prático*
LINHAS ANTIRRACISTAS PARA A ARTE/EDUCAÇÃO: TECENDO PASSADOS, PRESENTES E FUTUROS
UNA – União Negra das Artes: Dori Nigro e Melissa Rodrigues
Sala 2
Inscrições encerradas

Linhas Antirracistas para a Arte/Educação. O que são? Para que servem? E para quem? Estas são algumas Pedagogias das Perguntas de partida com as quais nos deparamos numa tentativa de materializar a vontade de criar um objeto que reflita criticamente a realidade, questione e especule caminhos e possibilidades de futuro mais solidárias, plurais e horizontais no pensar-fazer artístico e educativo. Tendo a arte a potência de transformar, criar imaginários e expandir a outras realidades e dimensões do sentir-pensar, estas Linhas Antirracistas que agora se tecem a várias mãos - enraizadas no conhecimento, práticas e auscultação de artistas, ativistas, pensadoras/es e educadoras/es negras/es - apresenta-se como um diálogo e objeto-mediador-reparador para uma Pedagogia da Transgressão que promova mudanças efetivas nos currículos, nos imaginários, nas realidades e nos seus modos de pensar e fazer. Este propõe-se como um workshop teórico-prático.

12:30 – 14:00
ALMOÇO

14:00 – 15:30 
Mesa conversacional
FARMÁCIA FANON - I GRAMÁTICAS DO AZUL
Vânia Gala e participantes
Pequeno Auditório
Em português e inglês
Entrada gratuita**

Esta apresentação assume a forma de uma performance conversacional, a partir de uma mesa longa com os participantes. Partindo da ideia de degustação e o olfato como abertura sensorial ao mundo revelando através destes as interseções das relações humanas-não humanas neles inscritas e em particular a história colonial pretendo especular em conjunto histórias, saberes e performances alternativas. Quais os potenciais críticos desses posicionamentos? Iremos experimentar e olhar performances negras que se recusam a se atualizarem de forma particular ou mesmo aquelas que recusam certas chamadas para serem realizadas.

16:00 – 18:00
Mesa-redonda 
DA AUTORIDADE DA INÉRCIA À RADICALIDADE DO REPARÁVEL
Anabela Rodrigues, Apolo de Carvalho, Cristina Roldão, Gessica Correia Borges e Kitty Furtado
Pequeno Auditório 
Em português com tradução simultânea para inglês
Entrada gratuita**

Os movimentos sociais e associativos, artistas e investigadores das comunidades negras, por estarem historicamente sujeitos às condições precárias que denunciam, ocupam uma posição estratégica na formulação teórico-prática de políticas de reparação. Contudo, estão ainda limitados pela falsa ideia de inconstitucionalidade das medidas de ação afirmativa, um discurso que se promove e reproduz através de órgãos governamentais, da academia conservadora, do setor cultural e da sociedade civil de forma generalizada. Esta mesa detém-se a debater sobre como reparar o reparável, no setor cultural, desde uma lógica que compreenda a diversidade dos indivíduos, grupos, coletivos e associações que o compõem. Assim sobre como ultrapassar a autoridade da inércia estabelecida, e identificar caminhos radicais com destino à justiça social no meio artístico.

18:30 – 20:00
LIMITE
Keynote speaker: Jota Mombaça
Pequeno Auditório 
Em português com tradução simultânea para inglês
Entrada gratuita**

Como praticar um pensamento no limite das coisas? Como operar as categorias políticas deste tempo, sem estender sua duração? Como pensar a serviço do movimento e da transformação? Esta conferência será dedicada a uma reflexão sobre as noções de sujeito e autora, bem como sobre seu limite constitutivo. Pensadas a partir das tradições radicais preta, indígena e transfeminista, tais questões serão articuladas com base nas múltiplas temporalidades do ativismo e da transformação social, com foco especial no aqui e agora – essa dimensão espiralada do tempo e do espaço, em que passado, presente e futuro convergem de formas previsíveis e imprevisíveis.

© Joni Rico.

20 NOV 2023
SEG 09:30–20:00

Pequeno Auditório
Entrada gratuita

*Workshop teórico-prático "Linhas antirracistas..." Inscrições encerradas

**Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete a partir das 13:00

Todas as atividades são em português com tradução simultânea para inglês, à exceção do workshop.

TEXTO CURATORIAL

REFORMULAR A AUTORIDADE E A AUTORIA NAS ARTES: TECENDO LINHAS DE REPARAÇÃO

“Exu Matou um Pássaro Ontem, com uma Pedra que Só Jogou Hoje”

“Se a construção de uma ponte não enriquece a consciência de quem nela trabalha, então a ponte não deve ser construída.” É a partir desta premissa de Franz Omar Fanon, estendida enquanto território conceptual, que abrimos caminho à reflexão que molda este encontro, no Dia da Consciência Negra – dia incontornável para compreendermos a nossa experiência global, fluída e mutável.

Num momento histórico em que o conceito de diversidade tende a esvaziar-se de significado nos discursos sobre cultura, abordaremos o prisma das dimensões de autoridade e autoria de modo a facilitar (e talvez acelerar) o pensamento e a concretização de insurreições radicais e reparadoras no sector cultural.

O programa da conferência constrói-se desde uma pedagogia de perguntas, através da qual as tentativas de resposta aos quatro momentos que o compõem encontram novas perguntas: Um workshop teórico-prático, dinamizado por Dori Nigro e Melissa Rodrigues, em representação da UNA - União Negra das Artes, para entendermos o que são e para que/quem servem linhas antirracistas para a arte-educação. Uma mesa-redonda, com Anabela Rodrigues, Apolo de Carvalho, Cristina Roldão, Gessica Correia Borges e Kitty Furtado, em que se pergunta como reparar o reparável no sector artístico em Portugal. Uma mesa conversacional, por Vânia Gala, que questiona quais os potenciais críticos dos nossos posicionamentos político-performativos. E Jota Mombaça encerra com uma palestra que visa compreender como operar as categorias políticas deste tempo, sem estender a sua duração.

As vozes são múltiplas e transdisciplinares, e vão desde a arte-educação, curadoria, performance, artes visuais, cinema, antropologia, pedagogia, sociologia, comunicação, direito, relações internacionais e ativismo, e nesta encruzilhada reúnem-se para refletir sobre lógicas de extrativismo artístico, apropriação cultural, destituição autoral, racismo cultural, e assim sugerir interrupções na repetição e reprodução das institucionalidades verticais estabelecidas e normalizadas nas práticas e políticas artísticas contemporâneas.

De que forma podemos tecer novos caminhos para um sector artístico feito pelas comunidades, tendo em conta as suas assimetrias sociais, e as particularidades das suas necessidades? Como podemos inscrever risco, desejo, colapso e opacidade como parte de uma gramática de transformação?

Como nos ensina bell hooks, no livro ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade, é importante questionar a autoridade e “correr o risco necessário da pedagogia ativa, tornando a sala de aula num local de resistência”. Podemos trocar sala de aula por setor artístico, já que esse é também um espaço pedagógico que reproduz, igualmente, figuras de autoria e autoridade, e onde podemos correr riscos necessários amplificando e diversificando vozes, desenterrando traumas, acolhendo novas narrativas, curando, rompendo, irrompendo, coexistindo... 

Talvez seja uma coincidência que esta conferência se realiza no Dia da Consciência Negra, ou talvez a memória não se quer perder ao esquecimento, e estas sejam linhas de reparação bordadas há muito tempo atrás e que agora se tornam visíveis aos nossos olhos.

Curadoria: Raquel Lima
Olhares externos: Dori Nigro e Melissa Rodrigues

BIOS

Ana Cristina Pereira (Kitty Furtado) é uma crítica cultural empenhada na diluição de fronteiras entre academia e esfera pública. Tem curado mostras de cinema (pós)colonial e promovido a discussão pública em torno da Memória, do Racismo e das Reparações. Doutora em Estudos Culturais, pela Universidade do Minho e investigadora do CECS, coordena o GT de Cultura Visual da SOPCOM e codirige (com Silvana Mota Ribeiro) a VISTA: revista de cultura visual. Com Rosa Cabecinhas publicou o livro “Abrir os gomos do tempo: conversas sobre cinema em Moçambique” (2022).

 

Anabela Rodrigues mais conhecida como Belinha. Artivista e uma das Curingas do GTOLX. Nasceu na maternidade Alfredo da Costa, e toda a sua vivência está ligada ao Bairro da Cova da Moura onde cresceu. É mãe, mulher, escritora e no dia-a-dia trabalha como mediadora cultural na associação de imigrantes- Solidariedade Imigrante. A sua práxis   está ligada ao Teatro do Oprimido, sendo também dirigente desde 2012 da Associação GTOLX. Em conjunto com as companheiras e companheiros de luta que apresentam espectáculos de Teatro Fórum, a nível nacional e internacional, através do grupo AMI-AFRO procura dar visibilidades às opressões que enquanto negros e negras sentimos e queremos derrubar. Dinamiza através de projetos atividades com jovens e mais experientes (população envelhecida) recorrendo a técnicas de TO para transformação social.  Faz parte da Rede Together do Teatro do Oprimido - associações praticantes deste na Alemanha, França, Espanha, Itália, Escócia e Croácia. Publicou com Marta Araújo o artigo "História e memória em movimento: escravatura, educação e (anti-)racismo em Portugal, resultando deste trabalho. Pisa por vezes outros palcos uma vez que é conselheira no Conselho Económico e Social, esteve na faculdade, foi candidata não eleita para o Parlamento Europeu de 2009 e 2019. 

 

Apolo de Carvalho é doutorando do Programa Pós-Colonialismos e Cidadania Global do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Bolseiro FCT. Tem mestrado em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Tem também um mestrado em Politique et Développement en Afrique et dans les Pays du Sud (PDAPS), pela Sciences Po Bordeaux. É Licenciado em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É membro da Afrolis-Associação Cultural. 

 

Cristina Roldão é doutorada em sociologia, investigadora e docente da Escola Superior de Educação de Setúbal (ESE/IPS) e do ISCTE-IUL. Tem participado ativamente no debate académico e público sobre o racismo na escola e sociedade portuguesa. Foi membro da comissão organizadora da 7ª Conferência Internacional Afroeuropeans (Lisboa, 2019) e da coordenação do Roteiro para uma Educação Antirracista da ESE/IPS, actualmente na sua 4ª edição. É cronista do jornal Público e fez parte dos Grupos de Trabalho sobre o Plano Nacional de Combate ao Racismo e sobre a Recolha de Dados Étnico-raciais nos Censos 2021. É autora do artigo "Feminismo negro em Portugal: falta contar-nos" (Público, 2019) e coautora do recente livro Tribuna Negra: Origens do Movimento Negro em Portugal, 1911-1933 (Tinta-da-China, 2023).

 

Dori Nigro (Recife, Brasil - Porto, Portugal). É performer e arte/educador. Originário do nordeste brasileiro, enveredou pelo caminho das artes através do teatro amador comunitário. Teve acesso aos estudos por meio de políticas afirmativas. Em 2023 criou a performance Serei/Afrodiaspórica no contexto do Festival DDD, Porto. Também em 2023 cocriou, com a Estrutura, o espetáculo descobri-quê, em coprodução com o Teatro D. Maria II. Em 2021 criou a videoperformance 4A ou 4B para o Espaço Mira, no contexto da Mostra Online: o mundo que nos vê. Em 2020 cocriou, com Paulo Pinto, a performance PIN DOR AMA: Primeira Lição, no Museu como Performance, Serralves. Tem trabalho artístico na coleção da Galeria Municipal da Câmara do Porto, através do prêmio Aquisições 2020. Participou nas seguintes exposições coletivas: Poste Vídeo Arte, na Galeria Estéril, Porto, 2020; Atelier Aberto, Coimbra 2017 - 2019; Big Gay Heart, Espaço Mira, Porto, 2019; Vídeolab, Convento São Francisco, Coimbra, 2018; Motel Coimbra, Colégio das Artes, Coimbra 2016; Sentido(s) Direction(s), Fórum da Maia, 2014. Em 2014 cocriou, com Paulo Pinto, a exposição Exercícios de Casa, no espaço Casazul, em Barcelos. É doutorado em Arte Contemporânea; mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas; especialista em Arte Educação; bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Fotografia; e licenciado em Pedagogia. É mediador, com Paulo Pinto, do LÁRoyé, casa de partilhas criativas, afetivas e ancestrais, do Tuia de Artifícios, coletivo de prática artística, arte/educação e arte/terapia. É membro da União Negra das Artes (UNA).

 

Gessica Correia Borges é paulistana, periférica, comunicadora social, poetiza e doutoranda pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, com pesquisa voltada para atuação de mulheres negras e ativistas nos meios de comunicação. Vive no Porto desde 2017, e é membro de associações antirracistas como a União Negra das Artes (UNA). 

 

Jota Mombaça é uma artista interdisciplinar cujo trabalho se desenvolve numa variedade de meios. A matéria sonora e visual das palavras desempenha um papel importante na sua prática, que frequentemente se relaciona com a crítica anti-colonial e a desobediência de género. O seu trabalho tem sido apresentado em diversos quadros institucionais, como a 32ª e 34ª Bienal de São Paulo (2016 e 2020/2021), a 22ª Bienal de Sydney (2020), a 10ª Bienal de Berlim (2018) e o 46º Salon Nacional de Artistas na Colômbia (2019). Atualmente, têm se interessado em pesquisar formas elementares de sensorialidade, imaginação anticolonial e a relação entre opacidade e autopreservação na experiência de artistas trans racializados no Mundo da Arte Global.
 

Melissa Rodrigues (Praia, Cabo Verde) é artista visual, curadora/programadora e arte-educadora. E uma das artistas fundadoras da UNA – União Negra das Artes. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP. Como investigadora nas áreas da Performance e Cultura Visual, tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro e das Subjetividades Negras Afrodiaspóricas. É Programadora de Discurso no TBA – Teatro do Bairro Alto. Melissa, desenvolve projetos de curadoria de artes visuais em espaços independentes e em parceria com instituições culturais. Como artista visual tem apresentado o seu trabalho em exposições coletivas e individuais, conferências e encontros interdisciplinares. Como arte-educadora colabora com o Serviço Educativo do CAM - FCG. E ainda com o Batalha - Centro de Cinema na equipa de curadoria do Programa Escolas. Em parceria com Dori Nigro é ’Olhar Externo’ no acompanhamento da curadoria concebida por Raquel Lima para o programa Common Stories, Culturgest – Alkantara.
 

Raquel Lima, poeta e artista transdisciplinar, licenciada em Estudos Artísticos - Artes Performativas, pela FLUL (2008) e doutoranda em Estudos Pós-Coloniais no Centro de Estudos Sociais e FEUC. A sua investigação centra-se em oratura, escravatura e movimentos afro diaspóricos, tendo coorganizado a Conferência Afroeuropeans: Black In/Visibilities Contested (2019). Tem apresentado o seu trabalho artístico e académico em diversos eventos e conferências internacionais, com destaque para a Conferência Authoring Human Rights in West Africa and beyond: Expressions of slaveries in Literature and the Arts na Universidade de Cape Coast no Ghana (2023), e a Conferência Decolonial Remains: Scrutinizing African Studies in Africa and the Unfinished Business of Decolonization, na Universidade de Ibadan na Nigéria (2022). Foi palestrante na Bienal de Veneza no evento Loophole of Retreat e keynote speaker da sessão de abertura do Congresso Mundo de Mulheres em Moçambique (2022). É uma das participantes da 35.ª Bienal de São Paulo, com o seu filme “rasura” (2023). Publicou o livro Ingenuidade Inocência Ignorância(2019), e co-fundou a UNA – União Negra das Artes (2021). O seu trabalho está na encruzilhada entre arte, ativismo e academia.

Vânia Gala Coreógrafa e investigadora. Dr. Vânia Gala é directora do programa de Mestrado – MA Expanded Dance Practice – na London Contemporary Dance School. Antes de integrar a London Contemporary School foi directora do programa BA (Hons) em Contemporary Performance Practice no Royal Conservatoire of Scotland (RCS), e foi professora e coordenadora do módulo Análise de Práticas Dance no Mestrado – MA/MFA Choreography – no Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance. Tem um bacharelato em Dança do EDDC-ArtEZ (Hogeshool voor Kunst Arnhem, Netherlands) e um mestrado em Coreografia com Distinção pelo Trinity Laban. É doutorada pela Universidade de Kingston do Reino Unido da qual recebeu uma bolsa.Trabalha na interseção de estudos críticos de dança, filosofia da performance e práticas experimentais em dança, teatro e  performance em artes visuais. Os seus interesses incidem sobre práticas experimentais em performance, dança e teatro com ênfase em noções de recusa, (não)performance, opacidade, pensamento-coreográfico, fugitividade, improvisações, dissenso, hospitalidade e valor.

Projeto cofinanciado pela União Europeia, no âmbito do projeto Common Stories

Common StoriesUnião Europeia

Inserido no Festival Alkantara

Alkantara Festival

Apoio

UNA

Curadoria 

Raquel Lima 

Olhares externos 

Dori Nigro e Melissa Rodrigues

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