The Rite of Trio & Ensemble Vocal
The Rite of Trio & Ensemble Vocal
Em 2013, The Rite of Trio entraram na nossa realidade, estimulando o jazz com nervuras rock e movimentos angulosos que mostraram não só a irreverência da juventude dos seus elementos, bem como sementes para um futuro pouco convencional. Não foi por isso uma surpresa que tenham encarado o palco como um espaço adicional de criação, com narrativas e movimentos transversais à música. Em 2021, com o segundo álbum, Free Development of Delirium, tudo foi um pouco mais além: uma noção coesa de espetáculo, com as suas composições a provarem a maturidade do trio, e uma ideia de encenação que reforçou o lugar peculiar que The Rite of Trio ocupa num panorama jazz sem fronteiras.
Com o diploma simbólico dos dez anos de vida, The Rite of Trio permitem-se desenhar um novo e ambicioso capítulo de exploração de voz, de eletrónica sintetizada, e de diálogo entre acústico e digital, expandindo o seu universo sonoro de jazz e rock experimentais. Tudo com uma atitude performática “pós-pós-modernista, absurda, irónica e cínica”, como um dia se anunciou. Se acompanharam este trio até aqui, saberão que esta apresentação especial de Amores Infinitos — primeira e única com um ensemble vocal e o único concerto do trio este ano — pode ultrapassar as nossas melhores expectativas.
Neste momento único, a guitarra de André B. Silva, o baixo de Filipe Louro e a bateria de Pedro Melo Alves fazem-se acompanhar pelas vozes de Beatriz Nunes, Nazaré da Silva, João Neves, Hugo Henriques, Diogo Ferreira e Miguel La Féria, num palco com desenho de luz com carácter cénico e de instalação de Diogo Mendes.
Guitarra
André B. Silva
Baixo
Filipe Louro
Bateria
Pedro Melo Alves
Ensemble vocal
Beatriz Nunes, Nazaré da Silva, João Neves, Hugo Henriques, Diogo Ferreira, Miguel La Féria