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A Sabedoria das Lianas

Dénètem Touam Bona

A Sabedoria das Lianas

Dénètem Touam Bona

Em 2021, Dénètem Touam Bona, estendeu o seu trabalho na área da filosofia a uma exposição, intitulada A Sabedoria das Lianas, apresentada no Centro Internacional de Arte da Paisagem, em França. Na companhia de artistas da Ilha da Reunião, de Madagáscar, Guiana, Nigéria e da cultura Tuareg, a exposição aborda práticas e experiências de fuga e crioulização. Nesta conversa, Touam Bona fala sobre os processos de imaginação e criação desta exposição.

© F Boyer.

17 MAI 2022
TER 18:00

Sala 2

GRATUITO*
Duração 60min

* Para alunos do ensino universitário e profissional (sujeito à lotação e mediante levantamento de bilhete no próprio dia a partir das 10:00)

Em inglês

Biografia Dénètem Touam Bona

Nascido em Paris, de pai centro-africano e mãe francesa, Dénètem Touam Bona faz parte dos autores afropeus, de identidade fronteiriça, que procuram lançar passarelas entre mundos distorcidos, anda hoje, pela “linha de cor”.  Nas suas obras e projetos, a "marronnage" (a fuga e as artes de se esquivar dos escravos) torna-se um objeto filosófico por si só, uma experiência utópica a partir da qual pensar sobre o mundo contemporâneo. Colaborador regular do Institut du Tout-Monde (dedicado à obra de Edouard Glissant), curador e autor de três livros: Fugitif, où cours-tu? (2016), Cosmopoéticas do Refúgio (2020, Brasil) e Sagesse des lianes. Cosmopoétique du refuge (2021), nos últimos anos, tem colaborado regularmente em projetos criativos, principalmente como dramaturgo. Entre essas colaborações, destacam-se dois filmes com os realizadores Elisabeth Perceval e Nicolas Klotz: "L’héroïque lande" [a terra heroica] (3:45, Shellac, 2017) e “Fugitif, où cours-tu ?" [Fugitivo, para onde corres?] (84 ', Arte, 2018), dedicado à “selva" de Calais. Com o seu trabalho dramatúrgico junto do diretor martinicano Patrice Le Namouric (2019), Dénètem propôs uma leitura afrofuturista e distópica (antropoceno / fascista) de Calígula, a peça de Albert Camus (https://tropiques-atrium.fr/spectacle/caligula/) Em 2020, Dénètem abordou novamente a questão do Antropoceno e o sentido da vida através de uma colaboração com a coreógrafa da Ilha da Reunião, Florence Boyer. Através do seu trabalho dramatúrgico, mobilizou figuras como a trepadeira, a sombra, a aranha, garantindo que toda a peça se entrelaça-se num jogo de cordas acionado por corpos transfigurados (http://www.artmayage.fr/album/demaye/) No seu último projeto de criação, "A sabedoria das lianas", uma exposição coletiva (19 de setembro de 2021 - 9 de janeiro de 2022) no Centre Internationale d'Art et du Paysage de Vassivière, da qual foi curador, Dénètem procurou implementar um "refúgio cosmopoético".

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