Tony Conrad (Concord, New Hampshire, EUA, 1940 – Cheektowaga, Nova Iorque, 2016) foi um dos nomes maiores do experimentalismo na arte ocidental dos últimos cinquenta anos. O seu trabalho abrange áreas tão distintas quanto a música, a instalação, a pintura ou o cinema e as suas obras são respostas críticas e bem-humoradas aos mais variados aspetos normativos da cultura. Para esta exposição, incluída numa itinerância cuja última aparição teve lugar no MAMCO, em Genebra, foram reunidos diversos dos seus mais importantes trabalhos, entre os quais os Yellow Movies (1972-73) ou as instalações Panopticon (1988) e WiP (2013), mas também um conjunto das “ferramentas acústicas” que inventou e algumas das obras em que quis dissecar o funcionamento dos media e das instituições contemporâneas. O histórico The Flicker (1966) marcará também presença nesta antológica, estando previstas duas apresentações deste marco do cinema estruturalista nos auditórios da Culturgest. Ao longo do seu percurso público, as obras de Conrad foram apresentadas em exposições no Museum of Modern Art, na Tate Modern, no L. A. Museum of Contemporary Art, no Whitney Museum of American Art, na Documenta ou na Bienal de Veneza. Esta é a primeira exposição desta incontornável figura da contemporaneidade no nosso país.