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Meg Stuart / Damaged Goods
Meg Stuart / Damaged Goods
Em Until Our Hearts Stop, seis intérpretes e três músicos encontram-se num lugar que pode ser um clube noturno ou uma arena: um espaço de desejo e ilusão, um refúgio sem segurança. Ao som do jazz pulsante do trio Samuel Halscheidt, Marc Lohr e Stefan Rusconi, os seis intérpretes tentam puxar os limites da sua convivência e descobrir até onde podem ir no seu relacionamento. Implicam uns com os outros, batem, abusam, brincam como crianças, abraçam-se. Não há vergonha, nem limites. A liberdade parece absoluta.
Meg Stuart inspirou-se na vida de pessoas que se retiram da sociedade para ir viver no seu próprio mundo de fantasia, segundo as suas próprias regras. Onde não há regras preestabelecidas, tudo é experimental. Os intérpretes movimentam-se num universo em que tudo pode acontecer, navegando entre esperança e desespero, entre realidade e ilusão. Como num filme de David Lynch, é impossível desvendar o significado final de toda esta fúria, mas no meio dela há sempre – como em toda a obra da Meg Stuart – a compaixão pelos perdedores e a esperança do recomeço.
COREOGRAFIA
Meg Stuart
CRIAÇÃO, INTERPRETRAÇÃO
Neil Callaghan, Jared Gradinger, Leyla Postalcioglu, Maria F. Scaroni, Claire Vivianne Sobottke, Kristof Van Boven
MÚSICA AO VIVO
Samuel Halscheidt, Marc Lohr, Stefan Rusconi
MUSICA ORIGINAL POR
Paul Lemp, Marc Lohr, Stefan Rusconi
DRAMATURGIA
Jeroen Versteele
CENOGRAFIA
Doris Dziersk
figurinos
Nadine Grellinger
desenho de luz
Jurgen Kolb, Gilles Roosen
desenho de som
Richard König
Assistente DE COREOGRAFIA
Francisco Camacho
assistente de cenografia
Giulia Paolucci
assistente FIGURINOS
Davy van Gerven
assistente DE ENCENAÇÃO
Igor Dobricic
PRODUÇÃO
Damaged Goods, Münchner Kammerspiele
COPRODUÇÃO
PACT Zollverein (Essen), Ruhrtriennale – Festival der Künste
Meg Stuart & Damaged Goods são financiados pelo Governo das Flanders e pela Comissão da Comunidade Flamenga.