Vera Mantero e Cúmplices
Vera Mantero e Cúmplices
“Só o corpo é capaz de saltar por cima da diferença conservando a diferença” - José Gil
Terra Indígena Sete de Setembro. Olhando para a Amazónia por imagem de satélite podemos observar a crematística desenfreada que rodeia esta e outras terras indígenas. Estas populações indígenas mantêm a floresta de pé. E o que mantém o seu espírito de pé? Multiplicidade, Contraforça, Dupla Cidadania, Junção de Opostos, Incandescência, Encantamento, Símbolo: palavras e noções, agora quase mantras, que vêm pululando os processos atravessados por Vera Mantero e os seus cúmplices desde 2021, nas peças O Susto é um Mundo, Um pequeno exercício de composição (2023) e recentemente __ chãocéu | (2024). Trabalhos onde se criam fricções entre diferentes categorias, incandescências no cruzamento de diferentes esferas e domínios, e que nos colocam no limiar do inconsciente, permitindo-nos uma quase entrada no mundo dos sonhos. Figuras abstratas e símbolos cruzam-se com ações do dia a dia. Corpos transmutam-se no cruzamento com objetos e com a palavra poética. Nestes cruzamentos e contraforças ensaia-se a nossa capacidade de mudança, a tradução de uma energia destrutiva em energia de abertura e despojamento, pontos fulcrais presentes em C.C. (Crematística e Contraforça).
Direção artística, cocriação e interpretação
Vera Mantero
Assistência de direção artística
David Marques
Cocriação e interpretação
Henrique Furtado Vieira, Paulo Quedas, Teresa Silva, Joana Manaças
Som, cocriação e interpretação
João Bento
Cenografia
João Ferro Martins
Figurinos
Marisa Escaleira
Desenho e operação de Luz
Joana Mário
Produção
O Rumo do Fumo
Produção executiva e difusão
João Albano / O Rumo do Fumo
Coprodução
Teatro Municipal do Porto – Festival DDD, Culturgest, Cineteatro Louletano, Teatro Académico de Gil Vicente
Residências artísticas
O Espaço do Tempo
O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada por República Portuguesa|Cultura / Direção Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa