Para estas visitas contamos com a presença da mediadora Ana Isabel Gonçalves e audiodescritores da AR Produções. Em conjunto, farão uma contextualização artística e histórica da exposição e, em simultâneo, uma descrição visual das peças em destaque. Algumas das peças estarão disponíveis para serem tacteadas, mediante supervisão, e outras terão uma versão em alto relevo que estará também à disposição dos participantes nestas visitas.

A visita oferece uma visão alargada do contexto da exposição e da sua conceção em duas galerias, como se fossem duas metades de um mesmo cérebro. Em cada sala, vamos encontrar motes agregadores de várias obras apresentadas num mesmo espaço. Há ainda peças que se impõem de forma visual e física. A essas daremos um especial destaque e por isso teremos um olhar dedicado ao Canavial de Alberto Carneiro (no início da exposição), ao díptico de Biberstein (a meio da exposição) e ao trabalho de Ana Santos (na última sala).

A audiodescrição é um recurso indispensável para que uma pessoa com deficiência visual possa fruir de uma obra de arte visual ou plástica. A sua prática consiste na descrição da obra deixando a restante contemplação a cargo do espectador.